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O vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV, do inglês human T-lymphotropic virus) é um agente infeccioso viral com características únicas em sua biologia e diversidade de manifestações clínicas. Esse vírus de impacto mundial ainda passa despercebido pela maioria da população e pelos profissionais e gestores da saúde. Portanto, é necessária a adequada atenção para que se possa definir a extensão dos danos causados por esse agravo, possibilitando às pessoas infectadas e aos doentes o cuidado mais apropriado, capaz de melhorar a qualidade de suas vidas.
A infecção por HTLV-1/2 está presente em todo o mundo e se concentra em áreas geográficas contornadas por regiões não endêmicas. Estima-se que existam cerca de dez a 20 milhões de indivíduos infectados pelo HTLV-1 no mundo; porém, esse número não inclui áreas endêmicas sem registro de dados epidemiológicos. A infecção pelo HTLV-2 é menos prevalente na população geral, estimando-se cerca de 50.000 pessoas infectadas no mundo, com predomínio entre usuários de drogas injetáveis (UDI) nos Estados Unidos, Europa e Ásia, grupos indígenas nativos nas Américas e pigmeus na África Central. O continente africano é considerado o reservatório original de ambos os vírus.
O diagnóstico sorológico da infecção por HTLV-1/2 baseia-se na detecção de anticorpos específicos contra o vírus, os quais estão presentes em fluidos biológicos e são gerados a partir de uma resposta imunológica direcionada a antígenos virais codificados por genes estruturais e reguladores. De acordo com seu poder de resolução diagnóstica, os métodos sorológicos podem ser classificados em duas categorias: as reações de triagem e as de confirmação. Os ensaios de triagem rotineiros detectam anticorpos contra o HTLV-1 e o HTLV-2 (ELISA); porém, não apresentam capacidade discriminatória entre essas infecções, fazendo-se necessária a confirmação do resultado por ensaios de alta especificidade, capazes de distinguir a infecção causada pelo HTLV-1 daquela causada pelo HTLV-2. A sorologia para a infecção por HTLV-1/2 tornou-se obrigatória em bancos de sangue no Brasil em 1993, e em receptores e doadores de órgãos ou tecidos em 2009. Entretanto, nessas populações, os ensaios confirmatórios e discriminatórios da infecção por HTLV-1 e HTLV-2 não são obrigatórios, embora sejam recomendados.
Referência: GUIA DE MANEJO CLÍNICO DA INFECÇÃO PELO HTLV. Brasília – DF 2021.
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